Ministério manda recolher dez marcas de azeite extravirgem; veja quais
Medida é resultado de ação policial que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição do produto
O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou na última sexta-feira (15) que dez marcas de azeite extravirgem sejam retiradas de circulação. São elas: Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba.
Segundo o ministério, a medida cautelar é desdobramento da operação Getsêmani, deflagrada ao longo deste mês. A ação identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva.
No dia 7, também no âmbito da operação, uma fábrica de azeite falsificado foi fechada pela polícia em Saquarema (RJ). No dia seguinte, foi apreendido um caminhão responsáveis por transportava os materiais irregulares.
O ministério orienta aos consumidores que tenham adquirido azeite dessas marcas para que não os consumam e que peçam a troca dos produtos, conforme determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.
A pasta diz ainda que os clientes podem comunicar o ministério por meio do canal Fala.BR informando o local onde o produto foi adquirido.
Dicas para os consumidores
O ministério dá algumas dicas para que os clientes evitem problemas na hora de comprar azeite. São elas:
Desconfie de preços muito abaixo da média de mercado
Confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do ministério; veja aqui
Não compre azeite a granel
Fique atento à data de validade e aos ingredientes contidos no produto
Opte por produtos com a data de envase mais recente
A operação
Realizada nos dias 6, 7 e 8 de março em Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), a operação Getsêmani resultou na apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens.
“Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e comercialização em condições higiênico sanitárias inadequadas em estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e concorrência desleal”, diz o ministério.
www.valenoticiapb.com.br – Por Fábio Mathias, CNN Brasil