Hugo Motta avalia serem remotas as chances de o PT não apoiá-lo
A aliados, o pré-candidato à presidência da Câmara disse acreditar que partido não vai arriscar ficar de fora da Mesa
O pré-candidato do Republicanos a presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, disse a aliados considerar remotas as chances de o PT não apoiá-lo na sucessão de Arthur Lira.
Nesta segunda-feira, a CNN mostrou que seus adversários na disputa — Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União Brasil-BA) — passaram a considerar o PT o fiel da balança e estruturam uma estratégia para atrair o partido: oferecer à legenda a primeira-vice-presidência da Câmara e rejeitar a possível proposta de anistia a Jair Bolsonaro.
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Motta disse a interlocutores que, pelas regras internas da sucessão — que levam em conta a proporcionalidade do tamanho das bancadas –, se Brito e Elmar caminharem separados no primeiro turno, nem vaga na Mesa poderão reivindicar na disputa.
E, mesmo que se juntassem antes do primeiro turno, PSD e União Brasil — pelo tamanho do bloco formado — ficariam com direito a escolher a primeira suplência, correspondente à oitava indicação.
Nessa avaliação, o PL, por ser a maior bancada da casa com 92 deputados e estar na chapa de Motta, teria direito de fazer a primeira escolha na distribuição dos cargos da Mesa. No caso, a primeira-vice-presidência.
E mesmo que PT fechasse com PSD e União — o que o grupo de Motta considera remoto –, o bloco ficaria menor que o de Hugo, e, portanto, sem a primeira escolha da Mesa Diretora. Consequentemente, sem a primeira-vice-presidência.
Por esses motivos, Motta avaliou com aliados que o PT não vai arriscar ficar de fora da Mesa, e dará um apoio pragmático a ele, garantindo seu espaço nos postos de comando da Câmara.
www.valenoticiapb.com.br – Com Caio Junqueira (CNN)