Famup e lideranças políticas apresentam projeto do Porto de Águas Profundas ao ex-senador Roberto Cavalcanti
A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) ao lado do prefeito de Mataraca, Egberto Madruga, do deputado estadual Moacir Rodrigues, do representante da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Giovanni Nóbrega Marinho, o assessor da Famup, Nilton Marinho, e vereadores de Mataraca e Mamanguape, apresentaram o projeto do Porto de Águas Profundas ao senador e empresário Roberto Cavalcanti nesta quarta-feira (28).
De acordo com o presidente da Famup, George Coelho, o projeto necessita do apoio de toda classe política e empresarial da Paraíba e por isso, foi apresentado ao ex-senador Roberto Cavalcanti. “Conclamamos as classes política e empresarial para apoiar o projeto. Estamos fazendo um trabalho conjunto com os municípios do Vale do Mamanguape. Trabalhamos para que o projeto fique mais barato do que o previsto quando foi elaborado e assim possa sair do papel”, destacou.
Na ocasião, o empresário Roberto Cavalcanti agradeceu a visita e lembrou que defende a iniciativa desde quando era senador no fim dos anos 90 e começo dos anos 2000. “Como pernambucano, acompanhei a implantação do Porto de Suape e sei a importância econômica de um equipamento como esses. Hoje, Suape está superlotado. O projeto do porto de águas profundas é da Paraíba, mas de importância nacional e para atender a demandas da economia global”, disse.
Nilton Marinho explicou que o Porto de Cabedelo não será inviabilizado com a chegada do novo Porto que deve ser chamado de “Complexo Industrial Portuário da Paraíba”. “O novo porto terá uma capacidade maior, sem a necessidade de dragagens e poderá contribuir para que o Porto de Cabedelo seja mais explorado também de forma turística, e não só como já é hoje”, observou.
O deputado estadual Moacir Rodrigues explicou que a ideia é apartidária e defendeu que deve ser abraçada por todos os políticos em empresários paraibanos. “O projeto não tem partido político, é para o crescimento e desenvolvimento da Paraíba”, disse.
Já o representante da Antaq, Giovanni Marinho, afirmou que a agência acompanha as discussões para explicar sobre as normas vigentes e sobre o que é legalmente permitido durante a execução de um projeto portuário. Ele disse defender que haja união de forças para que a ideia saia do papel.
Porto – O empreendimento, que tem um custo estimado de R$ 4,2 bilhões, deverá ocupar uma área de 10 mil hectares e gerar até 30 mil empregos diretos no estado. O porto de águas profundas terá capacidade para receber até oito navios de forma simultânea, com uma área de 2.120 metros de atracagem e não interferirá na fauna marinha, como aconteceu em Suape (Pernambuco), onde os ataques de tubarão se proliferaram após a instalação do porto.
www.valenoticiapb.com.br – Com site da FAMUP