Equipe de protetores de animais de Mataraca (PB) pede apoio ao legislativo e Executivo
A Câmara Municipal de Mataraca (PB), “Casa José Tavares Bezerra Filho”, recebeu em seu plenário, na sessão da quarta-feira (10), uma equipe do ‘Projeto Pet Amando e Resgatando (PPAR)’. Segundo Maria Ana de Oliveira Varelo, protetora independente dos animais, os ‘bichihos’, como gatos e cães vem sendo resgatando desde o ano 2018.
Ao usar os microfones do pode legislativo de Mataraca, Maria Ana, fez uma apresentação do trabalho de resgate dos animais e solicitou o apoio dos vereadores, bem como do Prefeito Egberto Madruga.
A defensora dos animais assegurou que a sua equipe vem enfrentando muitas dificuldades para manter o trabalho em favor dos animais.
“Realizamos um censo de rua, marcando os animais com fitinhas coloridas e uma ficha completa de idade, raça, doença ou não e local”, assegurou Maria Ana.
Os esclarecimentos da protetora de animais chamou a atenção dos atuais parlamentares. O Presidente do legislativo, Vereador Josivan Vidal de Negreiros – “Josivan Vidal” (PSB) disse que iria envidar esforços para apoiar o projeto.
Em contato com a reportagem do valenoticiapb, Maria Ana disse que, apesar dos pesares, o projeto ficou mais conhecido recentemente. “ Atualmente atendemos, além dos resgates e tratamentos veterinários, também trabalhamos para sanar a causa da fome dos animais em situação precária”, assegurou Maria Ana.
Ela também disse que atualmente conta com o apoio da empresária Janeisa, da ‘JAP Metais’, e parte da população, que nos ajudam com doações.
Maria Ana também disse que ‘somos um fortalecimento da democracia representativa contribuindo com o município por amor, mas não podemos oferecer os direitos fundamentais dos animais sozinhos’.
Solicitação
Com o objetivo de poder oferecer os direitos fundamentais dos animais, Maria Ana disse que surgiu a necessidade de apresentar um requerimento na Câmara Municipal dos vereadores, pedindo apoio e responsabilidade compartilhada entre populares protetores e a Municipalidade.
Para encerrar, a defensora dos animais disse a sua equipe ficou grata com a boa atitude do Presidente da Câmara Municipal de Mataraca, e que aguarda um retorno, dentro de 30 dias a contar de sua presença no legislativo.
Imagens acima. Envidadas a nossa redação por Maria Ana, protetora de animais, de Mataraca (PB)
www.valenoticiapb.com.br – Por Benes Lindolfo
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Cachorra “assina” projeto de lei ao lado de prefeito em Florianópolis
A proposta prevê que tutores de baixa renda que optarem por tratar o animal vítima de leishmaniose visceral recebem do município o medicamento necessário
Many é a primeira cachorra a participar da assinatura de um projeto de lei em Florianópolis — Foto: Cristiano Andujar/PMF/Divulgação
A cachorrinha Many foi levada à Prefeitura de Florianópolis, Santa Catarina, para “assinar” um projeto de lei sobre a leishmaniose visceral, doença que atinge cães e humanos.
A proposta prevê que tutores de baixa renda que optarem por tratar o animal recebem do município o medicamento necessário. A cerimônia de assinatura do projeto de lei ocorreu na manhã de quarta-feira (10/11).
Ela teve a pata carimbada no documento, que será enviado à Câmara de Vereadores. A proposta precisa ser votada em plenário.
A vereadora Priscila Fernandes (Podemos), autora do projeto de lei, é tutora da cachorra.
Projeto de lei
A leishmaniose é transmitida pelo mosquito-palha infectado. A doença não tem cura e o cão doente, mesmo em tratamento, continua sendo portador, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Dessa forma, o mosquito, ao picá-lo, fica infectado e pode transmitir o protozoário causador da moléstia para outros cães e pessoas.
Em humanos, ainda segundo a Dive, a doença pode evoluir para a morte. Porém, não foram registrados óbitos de pessoas por leishmaniose visceral em Santa Catarina.
De acordo com o projeto de lei, é considerado tutor de baixa renda aquele que possuir renda familiar de até três salários-mínimos. Atualmente, esse valor seria de R$ 3.300.
Conforme a prefeitura, a atual política pública de saúde no Brasil prevê que a doença é uma ameaça também para humanos e, caso o tutor não faça o tratamento do animal, deve ser considerada a morte induzida do animal.
11 de novembro de 2021, por Amanda Andrade | Redação ANDA