Desembargadora Fátima Bezerra relata emoção ao ver pequeno gesto que marca reação de Zé Maranhão no leito hospitalar
“Sigo acreditando no nosso milagre!”, escreve a desembargadora.
A desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba, Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti, segue acompanhando pessoalmente a recuperação do senador José Maranhão (MDB), no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo-SP, das complicações na saúde provocadas pela Covid-19. Por meio de textos divulgados para poucas pessoas, ela vem relatando as dificuldades vivenciadas pela família neste difícil momento, e sempre destacando a sua fé no restabelecimento da saúde de seu esposo.
Neste sábado (30), o Portal WSCOM teve acesso a um desses textos, que relata em texto poético uma analogia entre a vida de agropecuarista de José Maranhão com momentos cotidianos no leito hospitalar.
Em determinado trecho, ela relata um simples gesto do senador, um “obrigado” dito para as enfermeiras, que mesmo sob o efeito da sedação, já revela uma melhora no quadro de saúde, algo suficiente para reforçar a fé dos familiares e amigos do líder do MDB no Estado da Paraíba.
“Como não valorizar um homem testado pela vida e ensinado pela natureza? Não serei a bela adormecida dessa sua história de vida, Meu Amor. Estarei atenta e como Joana D’Arc, lutando por aquilo que eu acredito: no nosso milagre! Na sua recuperação!”, disse.
“Voltaremos a caminhar de mãos dadas pelo campo e continuarei sendo a sua eterna aprendiz!”, complementa.
LEIA NA ÍNTEGRA:
60 DIAS A ESPERA DO MILAGRE:
Aconteceu e acontece todos os dias. Pessoas dizem que gostariam de dormir e só acordar quando esse ou aquele problema estiver resolvido.
Aprendi diferente em casa.
Temos que estar de olhos bem abertos para enfrentar as crises.
A primeira vez que vi uma vaca bem pertinho de mim, aos 16 anos, encantei-me com a doçura do animal: “Meu Amor, ela está sorrindo para mim”. Porque está lhe achando muito bonita, disse ele. E acreditei.
Depois, sem tirar o gracejo, explicou que vacas não riem, elas ruminam. Trituram, maturam para poder digerir.
Não são gulosas nem precipitados. Aguardam. E enquanto aguardamos as vicissitudes da vida, as coisas se encaixam. Tudo a seu tempo!
O campo ensina muita coisa. Inclusive, como agropecuarista, nunca suportou ver um animal morrer e jamais permitiu maus tratos com sua criação. Por isso, não aguenta participar de vaquejada.
Ontem à tardinha, com 100% de saturação e 13×7 de pressão, parecia que matutava. Lembrei- me dá paciência do gado no pasto.
Depois do banho realizado com maestria profissional de enfermeira e técnica, exclamei satisfeita ao vê-lo sentado na cama: que meninas zelosas!
Ele havia observado tudo e sentido o carinho com o qual fora tratado. Seus lábios estava cerrados, ele os abriu e os fechou duas vezes, e uma das enfermeiras, balbuciou admirada: “imagina senador”.
E nos disse com a voz embargada de emoção. É a primeira vez que um paciente sedado (mesmo com pouca sedação) me diz “obrigado”.
Como não valorizar um homem testado pela vida e ensinado pela natureza? Não serei a bela adormecida dessa sua história de vida, Meu Amor. Estarei atenta e como Joana D’arc, lutando por aquilo que eu acredito: no nosso milagre! Na sua recuperação!
Voltaremos a caminhar de mãos dadas pelo campo e continuarei sendo a sua eterna aprendiz!
Valenoticiapb.com.br – Com Wscom, por Ângelo Medeiros