Das 5 prefeitas eleitas no Vale do Mamanguape, apenas Magna Gerbasi nasceu na cidade que administra

A mais jovem á a prefeita do município de Capim, Carlyanne Borba (Republicanos)

 

Dos 12 municípios da região do Vale do Mamanguape (PB), apenas 5 mulheres foram eleitas em outubro de 2024 e já seguem administrando os seus municípios. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas a prefeita Magna Gerbasi, que está no seu 4º mandato, nasceu na cidade que administra – Rio Tinto (PB).

 

As mulheres administram os municípios de Baía da Traição (Deta), Capim (Carlyanne Borba),  (Marcação (Ninha), Rio Tinto (Magna Gerbasi) e Pedro Régis (Michele Ribeiro).

 

A prefeita mais jovem é Carlyanne Soares Borba – Carlyanne Borba (Republicanos), do município de Capim.

 

O Vale do Mamanguape continua com 5 mulheres prefeitas, o mesmo número das eleitas no pleito de 2020.

 

As eleitas no pleito de 2020 foram Lili (Marcação), Magna Gerbasi (Rio Tinto), Elissandra Brito (Itapororoca), Eunice Pessoa (Mamanguape) e Michele Ribeiro (Pedro Régis).

 

Veja os dados do TSE sobre as prefeitas eleitas:

 

Baia da Traição (PB) – ELIZABETE DE OLIVEIRA – Deta (MDB), natural de Sapé (PB), 05/07/1953;

Capim (PB) – CARLYANNE SOARES BORBA – Carlyanne Borba (Republicanos), natural de Macaparana (PE), 13/09/1983:

Marcação (PB) – ELLYS SÔNIA OLIVEIRA GOMES DA SILVA – Ninha (PSD), natural de Mamanguape (PB), 16/06/1981;

Pedro Régis (PB) – MICHELE RIBEIRO DE OLIVEIRA – Michele Ribeiro (PSB), natural de Jacaraú (PB), 23/03/1979;

Rio Tinto (PB) – MAGNA CELI FERNANDES GERBASI – Magna Gerbasi (PP), natural de Rio Tinto (PB), 01/09/1966.

 

727 MUNICÍPIOS DO BRASIL ESTÃO SENDO GOVERNADOS POR MULHERES (matéria do Rádio Senado)

 

727 prefeituras do Brasil estão sendo chefiadas por mulheres, o que corresponde a cerca de 13% dos 5.569 municípios brasileiros.

São 64 prefeitas a mais do que em 2020, quando foram eleitas 663 mulheres; um aumento de um ponto percentual. Num universo de 102 candidatos no segundo turno, elas eram apenas 15.

Apesar de compor maioria no eleitorado brasileiro, as mulheres ainda não conseguiram chegar perto da tão sonhada paridade na representação política. Disputa entre duas candidatas só houve em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, com vitória de Adriane Lopes sobre Rose Modesto; e em Ponta Grossa, no Paraná, com Elizabeth Schmidt eleita e Mabel Canto em segundo.

Adriane Lopes é a primeira prefeita eleita pelo voto direto na capital de Mato Grosso do Sul.  Outras seis capitais tiveram mulheres concorrendo com homens: Natal, Porto Alegre, Curitiba, Aracaju, Porto Velho e Palmas. Destas, houve vitória feminina somente em Aracaju.

Emilia Correa será a primeira mulher prefeita da capital sergipana.  Fora as capitais e a cidade de Ponta Grossa, houve mulher concorrendo no segundo turno em apenas outros cinco municípios: Imperatriz, no Maranhão; Uberaba, Minas Gerais; Olinda, Pernambuco; Londrina, Paraná e Santos, em São Paulo. Desses municípios, apenas Olinda e Uberaba elegeram mulheres: Mirella Almeida, de 30 anos, será a prefeita mais jovem de Olinda; e, em Uberaba, quem comandará a prefeitura a partir de primeiro de janeiro será Elisa Araújo.

O desempenho feminino nas eleições é um dos tópicos pesquisados pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos, o Inesc. José Antônio Moroni, que integra o colegiado de gestão do Instituto, avalia que o mecanismo de 30% de cotas de candidaturas femininas, por si só, não garante avanço significativo na ocupação dos espaços de poder por mulheres.

Para ele, o ideal é que haja também a cota de 50% no número de cadeiras: José Antônio Moroni (INESC): “Só garantir cotas para as candidaturas não necessariamente isso tem impacto nas eleitas”. A gente viu: o percentual que aumenta de eleição para eleição é muito pequeno.

O que a gente precisa ter é, sim, o mecanismo de cotas na questão das eleitas. Então, a gente tem que pensar na questão da paridade: metade homens, metade mulheres e a proporcionalidade racial nesses espaços.” Considerando o universo das eleitas em primeiro turno, o corte racial é o seguinte: 33,1% são negras; 66% brancas; 0,7% amarelas e 0,1% indígenas. Os dados são do Relatório “Perfil dos eleitos”, do INESC. Matéria do Rádio Senado, Marcela Diniz.

 

www.valenoticiapb.com.br – Por Benes Lindolfo, Registro Profissional, DRT-PB, Nº 683 (texto e edição)

 

 

 



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