Com voto da APDP, Campanha de 2023 da ANADEP será sobre direitos de PcD

A campanha do próximo ano da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos terá como tema “Direitos das pessoas com deficiência”. A escolha dentre 20 sugestões se deu em assembleia geral extraordinária realizada terça-feira, durante a 15ª edição do Congresso Nacional da categoria, que ocorre até amanhã no Centro de Convenções da cidade de Goiânia (GO).

 

Um dos votos foi do presidente da Associação Paraibana dos Defensores Públicos, Fábio Liberalino da Nóbrega, que já havia defendido a proposta em AGE anterior, no sentido de que seja assegurada pela Defensoria Pública qualidade de vida para PcD, aquelas pessoas, sobretudo carentes, que têm uma ou mais de uma deficiência física, intelectual, visual ou auditiva.

 

O defensor público Manfredo Rosenstock, que coordena o Núcleo de Defesa do Consumidor e o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania, e também participa do evento, explicou que ambos têm uma coligação porque um às vezes de saúde pública e o outro que trata de saúde, a exemplo de planos que tratam crianças com problemas de saúde, com certo grau de deficiência.

 

Aumento de casos

 

Ele considerou o tema da Campanha como um dos melhores já escolhidos. “A evolução dessas enfermidades que tem acompanhado ou problemas com crianças que têm nascido e com algumas deficiências tem crescido assustadoramente depois de doenças como Zika e tantas ou crianças que nasceram com problema está sendo algo terrível em termos de saúde pública”, destacou.

 

Manfredo alertou para a necessidade de um olhar com mais amor com mais carinho para essas crianças, jovens e adolescentes, daí porque ter sido o tema escolhido e a ser trabalhado em nível nacional.

 

Problemas mais comuns

 

As demandas mais comuns que lhe chegam geralmente são problemas neurológicos e psicológicos do qual tem métodos que precisam ser colocados em prática para melhoria da vida dessas pessoas, a exemplo do método ABA  que envolve psicologia, pedagogia, neurologia e tantos outros temas necessários para esse objetivo seja alcançado.

 

“Infelizmente o poder público e os planos de saúde da rede privada não dão conta dessas demandas. Nós judicializamos muito porque a demanda é grande e o próprio governo quer seja nas esferas federal estadual e municipal não se deu conta de que tem de haver uma grande mobilização muito grande de profissionais e concentração para que esses problemas sejam sanados”, constatou.

 

Direito a ter direito

 

E acrescentou que a mesma situação ocorre na saúde na saúde privada, em que os planos de saúde não estão preparados ainda de forma adequada para atender essa demanda E aí lamentavelmente nós judicializamos e sabemos o custo disso, mas tem que haver uma solução. Acredita inclusive que os setores público e privado se deem as mãos para que a melhoria dessa continuidade para um trabalho condigno junto a essas crianças e adolescentes que também são cidadãos e têm direito a ter direito”, concluiu.

 

www.valenoticiapb.com.br  – Por Cândido Nóbrega



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