Aviação agrícola brasileira cresce 3,4% em 2021

País mantém a posição de segunda maior força aérea agrícola do planeta

 

A aviação agrícola brasileira atingiu uma frota de 2.432 aeronaves – 2.409 aviões e 23 helicópteros, de acordo com o portal especializado AgroPages. Com aumento de 80 novos aparelhos em relação ao ano anterior, o setor atingiu crescimento de 3,40%.

 

Os dados fazem parte do levantamento Frota Brasileira de Aeronaves Agrícolas, elaborado pelo ex-diretor da entidade e consultor Eduardo Cordeiro de Araújo junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 

Com isso, o Brasil mantém a posição de segunda maior força aérea agrícola do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos (que tem mais de 3,6 mil aeronaves) e à frente de países como Argentina, Austrália, Canadá, Costa Rica, Nova Zelândia e outros.

 

Além do relatório sobre o crescimento da frota, Eduardo Araújo pesquisou também sobre a distribuição das aeronaves entre os tipos de operadores aeroagrícolas: neste caso, com estudo Operadores Brasileiros de Aviação Agrícola.

 

Também considerando a situação do setor no começo de 2022, o levantamento apontou que 860 aeronaves agrícolas (35,36% da frota) pertencem a 758 operadores privados (categoria TPP, que abrange fazendeiros, cooperativas ou empresas de produção que têm seus próprios aviões).

 

Já as empresas aeroagrícolas (categoria SAE, que são os prestadores de serviços para terceiros) têm 1.541 aeronaves 63,36% do total.

 

Entre as 31 aeronaves restantes na conta (1,29%) estão os aparelhos de governos ou autarquias federais ou estaduais, além de um protótipo e aeronaves de instrução. Entram aí, por exemplo, aviões pertencentes a Corpos de Bombeiros de Goiás e Mato Grosso (configurados para combate a incêndios), os usados pela Academia da Força Aérea e aparelhos das seis escolas de formação pilotos agrícolas do País.

 

À primeira vista, número de 80 novas aeronaves agrícolas entrando no mercado brasileiro em 2021 teria ficado abaixo do crescimento projetado pelo Sindag em outubro do ano passado, a partir de dados buscados junto aos fabricantes do Brasil e Estados Unidos. Na época, o sindicato aeroagrícola havia anunciado a projeção e um incremento de cerca de 130 aeronaves na frota até o final do ano – crescimento cima dos 4%.

 

Porém, o consultor Eduardo Araújo salienta que a entidade pode não ter errado totalmente. Isso porque, apesar de ter considerado apenas as novas 80 aeronaves cadastrados no RAB, ele detectou outras 70 aeronaves em situações de reserva de marca – que é o primeiro passo para o registro. Ou seja, uma situação que se aplica no caso de aviões ou helicópteros encomendados para 2021, mas cujo fabricantes não conseguiram entregar no mesmo ano.

Fonte: Agrolink

 

www.valenoticiapb.com.br – Por Portal do Agronegócio

 



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