Polícia abre investigação e identifica suspeitos de agressão a jornalistas do Estadão

De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 2º Distrito Policial da cidade, são apurados os crimes de constrangimento ilegal, injúria e vias de fato e pelo menos quatro pessoas foram identificadas como autores ou partes no caso

 

Polícia Civil do Estado de São Paulo abriu inquérito para investigar o episódio de agressão cometida na terça-feira (21) contra dois jornalistas do Estadão em Maresias, bairro de São Sebastião, cidade mais afetada pelas chuvas do fim de semana de carnaval no litoral Norte paulista.

 

De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 2º Distrito Policial da cidade, são apurados os crimes de constrangimento ilegal, injúria e vias de fato e pelo menos quatro pessoas foram identificadas como autores ou partes no caso.

 

A agressão ocorreu na terça-feira de carnaval, quando a repórter Renata Cafardo e o fotógrafo Tiago Queiroz registravam imagens dos alagamentos no condomínio Vila de Anoman, em Maresias, após autorização de um funcionário e de outros moradores para verificarem as condições do local.

 

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Um bando de pessoas que também estava no condomínio passou a ofender os jornalistas, conforme descrito pela repórter em entrevista à CNN. O grupo cercou Queiroz, para forçá-lo a apagar as fotos já feitas. Renata tentou registrar a agressão ao colega com o celular, quando um dos moradores quase puxou o aparelho de suas mãos e empurrou a jornalista contra uma área alagada. Nesse momento, pessoas que passavam pela rua contiveram o avanço do homem.

 

No boletim de ocorrência, dois homens são apontados como agressores: um empresário de Indaiatuba (SP) e outro do setor de tecnologia. Outras duas pessoas são arroladas como partes: um terceiro homem e uma gaúcha de Novo Hamburgo (RS) que atua em uma joalheria na capital paulista.

 

A agressão à equipe do Estadão despertou atenção de autoridades locais e nacionais.

“O Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas tem acompanhado atentamente mais esse grave episódio e se colocou à disposição dos jornalistas, dentro de suas competências, a atuar para uma rápida investigação e punição dos envolvidos”, disse o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho.

 

www.valenoticiapb.com.br – Por Iuri Pitta, da CNN

 

 



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